quarta-feira, 22 de maio de 2013

O acaso... Eureka!!!

.: Gênios por acaso :.
Chama-se invenção ao ato de criar ou aperfeiçoar algo pré-existente (em exemplo uma nova tecnologia, um processo ou um objeto), o termo distingue-se de descoberta, que é a aquisição de um conhecimento novo "por acaso" ou sem um esforço determinado; a invenção, pelo contrário, é fruto de um trabalho dirigido a se multar respostas a um problema.
A perspectiva e o positivismo podem gerar um marco histórico.
Na atualidade utilizamos vários produtos descobertos com uma ajudinha da “dona Sorte”, grandes mentes são privilegiadas para a melhoria de nossa vida.
Conheça a alguns destaques e sua história:

    O Velcro... (...mudando a perspectiva de ver o problema)
   Nomeada a partir das palavras francesas velours (que significa veludo) e crochet (gancho), foi inventado em 1941 por George de Mestral, um engenheiro suíço. A ideia surgiu-lhe quando caminhavam nos Alpes e observava de perto algumas plantas e sementes que ficavam grudadas à sua roupa e ao pêlo de seu cão. Embora no início encontrasse resistência e até ironia para inventar um único material que copiasse este feito, em persistência constatou que o plástico quando cosido sob luz infravermelha formava ganchos pequenos mais resistentes, e que facilmente se ligavam aos tecidos de plástico mais suave e aveludado. Assim surge um produto inestimável.
Agora, quem quer um “abraço do macaco”?

     Super Bonder... (...rapidinho se liga em mim)
    Em 1942, o cientista Harry Coover descobriu que a substância que havia criado, o cianocrilato, foi um fracasso na elaboração de um produto para revolucionar o sistema de armas (de precisão) no qual trabalhava. Anos depois, enquanto supervisionava um novo design experimental de cobertura para aviões, houve uma nova tentativa de uso do cianoacrilato, mas novamente se provou inútil em sua necessidade, entretanto, acabou por observar a transformação da substancia em uma cola extremamente forte (não havendo a necessidade do aquecimento para uso). Por meio desta, encontrou uma utilidade para sua substância, como por exemplo, em colar os objetos de seu laboratório. Em 1958, o cianoacrilato começou a ser vendido, agora como um recuso prático de uma “super-cola”.

     Adoçante ou Sacarina... (...as boas maneiras não trouxeram o doce para nossa vida)
   Em 1879, Ira Remsen e Constantin Fahlberg, cientistas que estavam trabalhando em um laboratório resolveram fazer uma pausa para o lanche, quando Fahlberg se esqueceu de lavar as mãos antes da refeição, o mesmo havia derramado um produto químico nelas, em conseqüência notou um estranho sabor adocicado ao comer. O produto químico era a sacarina, que se tornaria popular com o racionamento do açúcar durante a Primeira Guerra Mundial, entretanto começou a ser usada na fabricação de adoçantes e refrigerantes diets somente em 1960.

     Picolé... (...que fria heim... preguiça ou esperteza?)
    Com apenas 11 anos, Frank Epperson deixou uma mistura de suco com pó diluído em água na sua varanda, contendo ainda um palito de misturar bebidas dentro do recipiente. O problema é que nessa noite a cidade de São Francisco atingiu temperaturas muito baixas. Na manhã seguinte, ele acordou e percebeu que a sua “substância” tinha congelado, criando um sabor interessante. A esta invenção ele deu o nome de “Epsicle”. Só 18 anos depois Epperson apresentou a receita numa festa e como o suco espetado acabou fazendo sucesso, resolveu comercializar o invento. Ele patenteou a invenção nesse mesmo ano. Em 1925 todos os direitos foram vendidos a uma empresa de Nova Iorque.

     Batatas Fritas... (...lembre-se, o cliente tem sempre razão)
    Tudo começou com a reclamação insistente de um cliente no restaurante do chefe George Crum, em 1853. Ele solicitou várias vezes para trocar as batatas fritas que pediu alegando que elas eram grossas e sem sal. Crum se irritou e as cortou em tiras extremamente finas, fritou até elas ficarem bem crocantes e adicionou um tempero extra de sal. Para sua surpresa, o cliente adorou e a partir daí ele passou a servir esse prato no seu restaurante. A ideia foi um autêntico sucesso e passou a ser um dos pratos mais vendidos daquele espaço. Em poucos anos, o “segredo” espalhou-se pelo resto do mundo.

     O Forno de Micro-ondas... (...esta esquentando heim)
     Percy Spencer é conhecido como o gênio da eletrônica. No ano de 1945, ao conduzir um projeto de pesquisas, em uma de suas experiências ele estava arrumando um emissor de micro-ondas, quando notou que uma barra de chocolate derreteu em seu bolso, e, contudo para ter certezas, ele inseriu milho, que posteriormente acabou por se transformar em pipoca. Imaginando que a culpada da situação era a radiação ele imediatamente pensou no potencial culinário desta descoberta, adaptando-a, surgindo assim uma utilidade prática.

      Mola maluca... (...caiu ? ...levanta-te !)
     Conhecida como “slinky” (que significa “elegante” e “gracioso”), a mola maluca foi criada em 1943, quando o engenheiro naval Richard James estava tentando usar molas para que os instrumentos sensíveis de navios não fossem danificados com o balanço das ondas, entretanto um de seus protótipos caiu no chão e, em vez de rolar, a mola simplesmente se endireitou novamente, ao perceber seu potencial de diversão, depois do ocorrido começou a trabalhar em um material para a fabricação de brinquedo. Quando a mola mágica estreou no final de 1945, foram vendidas 400 delas em apenas 90 minutos, na atualidade foram vendidas mais de 250 milhões de unidades (no Brasil, desde 1987 foram vendidas mais de 3 milhões de unidades). O produto originalmente era feito de fios de aço e sua nomenclatura foi dada pela esposa de James, a Sra. Betty.

     Massinha de modelar - Play-Doh... (...nada de limpeza aqui)
     Em 1955 Joseph e Noah McVicker trabalhavam em uma empresa de sabão, nesta desenvolveram um produto de limpeza para papeis de parede. O produto deveria ser passado nos papeis sujos pelo qual a sujeira ficaria grudada, assim o papel voltaria a ficar limpo, porém foi notada a semelhança do produto de limpeza com massas de modelar (*). Removendo alguns químicos e adicionando cor à mistura, gera-se um produto para diversão infantil, porém a receita deste sucesso é mantida em segredo.
   A comercialização ocorreu um ano depois, pelo fabricante de brinquedos Rainbow Crafts e foram vendidas mais de 317.514,66.
Curiosidade...

(*)Silly Putty... (...ela salta, estica e quebra)
Durante a Segunda Guerra, James Wright tentava criar um substituto sintético para a borracha que pudesse ser utilizado nas botas dos soldados, em seus testes, pingou algumas gotas de ácido bórico em óleo de silicone, resultando em uma substância plástica pegajosa. Apesar de não ter qualquer utensílio para o que pretendia, anos depois, encontrou um uso comercial para o produto, criando a massa modelar (ou “plasticina” para o português de Portugal). Em 1950, eis que surge o especialista em marketing Peter Hodgson vendo o potencial do invento como brinquedo, renomeou-a Silly Putty que inicialmente era chamado de Nutty Putty, emplacando um sucesso. Além do uso para entretenimento também se encontrava o uso prático (como em pega sujeira -fios e pêlos de animais-, estabilizar móveis,  reduzir o estresse -na terapia física-, e em simulações médicas e científicas).
 A Silly Putty já foi usada até pela tripulação da Apollo 8 para segurar ferramentas na gravidade zero.

     O Plástico... (...sou prático e moldável, recicle-me !)
     Antigamente, a água era transportada por garrafas de barro ou por utensílios feitos de ovos de animal. No entanto, tudo mudou devido a dois acidentes e o plástico passou a ser um dos produtos mais comercializados a nível mundial. O primeiro acidente decorreu na fábrica da Goodyear. No laboratório da empresa, um funcionário inseriu no forno borracha e enxofre de forma acidental. Quando ele regressou, encontrou um material resistente e durável, ao qual chamaria plástico. O outro caso acidental decorreu durante um concurso. John Wesley Hiatt precisava de encontrar um substituto para o marfim do elefante, que era utilizado nas bolas de Snooker. Hyatt, de forma acidental, derramou uma garrafa de colódio, formando um material bastante flexível e forte. Ele acabaria por não ganhar o concurso, mas o seu irmão, Isaiah, começou a comercializar o material, que na altura chamou de celulóide.

     Raios-X... (...amor, em registro eterno)
     Raios-X são fenômenos da natureza e não podem ser criados, mas foram descobertos. Wilhem Roengen estava fazendo uma série de experimentos com cátodos quando percebeu que um pedaço de papel estava brilhando, no outro lado da sala, logo percebeu que imagens poderiam ser produzidas com essa técnica e tirou o primeiro raio-X da história, sendo a mão de sua esposa.

“No campo da observação, a sorte só favorece os espíritos preparados”
- cientista francês Louis Pasteur

 

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