terça-feira, 30 de abril de 2013

Elvis Presley, para refletir...

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     DÊ-ME O PRIMEIRO ATAQUE.(*)— Elvis Presley sempre pedia a primeira dose assim, cumprindo um bizarro ritual diário, destinado a providenciar para que dormisse, depois de uma noite de extenuante desempenho. O assistente de Elvis abria o primeiro envelope e lhe dava “o de sempre”: um sortimento multicolorido de barbitúricos (Amytal, Carbrital, Nembutal ou Seconal), Quaaludes, Valium e Placidyl, seguindo-se três doses de Demerol, injetadas logo abaixo das moplatas.Antes que Elvis dormisse, o pessoal da cozinha, que se mantinha de plantão vinte e quatro horas por dia, punha-se a trabalhar. Apostava-se quanta comida ele conseguiria consumir antes de pegar no sono. Tipicamente, ele comia três cheeseburgers e seis ou sete  banana splits,  antes de apagar. Muitas vezes, seus assistentes tinham de remover alimentos de sua traquéia, para que ele não sufocasse até a morte. Elvis dormia durante cerca de quatro horas, antes de voltar a se agitar. Tão tonto que tinha de ser carregado para o banheiro, ele fazia o segundo pedido com um débil puxão na camisa do assistente. Elvis era incapaz de tomar as drogas sozinho, e por isso o assistente enfiava as pílulas em sua boca, e despejava água para que descessem pela garganta. Elvis quase nunca conseguia pedir o terceiro ataque. Em vez disso, como uma questão de rotina, um assistente ministrava a dose, e deixava-o dormir até o meio da tarde, quando o inchado astro do  rock impulsionava o corpo com Dexedrine e chumaços de algodão com cocaína metidos nas narinas, antes de aparecer outra vez no palco.
     No dia de sua morte, Elvis permaneceu lúcido, e saltou todos os “ataques” para tomar uma dose fatal.
    Por que um homem assim, adorado pelos fãs no mundo inteiro e parecendo ter tudo, abusava tanto de seu corpo, e ao final acabou com a própria vida, de uma maneira horrível? Segundo David Stanley, meio-irmão de Elvis, era porque ele preferia ficar drogado e entorpecido, a se sentir consciente e angustiado.(*)
 (*) Goldman, Albert, “Down at the End of Lonely Street”, revista Life, junho de 1990.
  [Retirado do livro de Anthony Robbins - Desperte o gigante interior]
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Viver... descobrir a verdadeira fonte da felicidade? ...os seres humanos diariamente evoluem, entretanto deixam de serem humanos e de salvar sua existência. No final, nascemos e morreremos sozinhos, entre essas somente sobrevivemos, qual a razão?
Alguém poderia ter salvo um “rei”? ...será que estamos dispostos a salvar alguém?


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